A brasileira Embraer anunciou ter concluído a reintegração dos sistemas de tecnologia de informação e processos do negócio da aviação comercial, falhado o negócio com a Boeing.
A reintegração reverte a operação montada no âmbito da intentada criada de uma joint-venture entre a Embraer e a Boeing para o segmento de aviação comercial, que acabou por não acontecer.
“A reorganização decorrente deste processo foi iniciada em Maio de 2020 e, desde então, tem sido um dos principais focos da Embraer, como parte da revisão do plano estratégico e da execução de iniciativas para o aproveitamento das competências e recuperação de sinergias”, destacou a companhia brasileira em comunicado.
“Com a conclusão e restabelecimento do ritmo normal da empresa, a aviação comercial volta a estar directamente ligada à estrutura da Embraer”, acrescentou.
O vice-presidente executivo financeiro e relações com investidores da Embraer, frisou na mesma nota que o fabricante prevê que 2022 será um ano de crescimento.
“O sucesso da reintegração do negócio da aviação comercial é mais um passo importante no processo de execução do nosso planeamento estratégico e deverá resultar em melhorias operacionais significativas e melhor rentabilidade”, frisou António Carlos Garcia, .
A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais de até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.
A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras actividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
Em Portugal, a Embraer anunciou no passado dia 12 a venda das duas industriais de Évora à empresa espanhola Aernnova Aerospaceque, mas mantém-se accionista da OGMA, em Alverca, com 65% do capital.