Depois do recorde de 2022, as encomendas de navios a GNL abrandaram significativamente nos primeiros nove meses deste ano, de acordo com os dados coligidos pela DNV.
Em Setembro, a DNV registou apenas oito novas encomendas de navios a GNL, naquele que é um dos piores resultados do ano corrente (se se descontar o mês de Janeiro, que ficou em branco).
No total dos nove meses já decorridos, as encomendas de navios a GNL totalizam 114 unidades apenas, muito longe do recorde de 222 encomendas registadas ao longo de todo o ano transacto. Mas os indicadores são de algum modo contraditórios, uma vez que ainda em Junho se verificou o melhor mês de sempre em termos de encomendas, com 26 unidades contratadas.
Segundo a DNV, a frota de navios a GNL em operação conta actualmente 438 unidades, das quais 60 são porta-contentores.
No que toca a encomendas, estão contratadas 540 embarcações, das quais 204 serão porta-contentores e 139 car carriers.
O GNL é encarado como um combustível de transição no processo de descarbonização do shipping. Mas a sua utilização é fortemente criticada pelos ambientalistas, desde logo, por se tratar ainda de um combustível fóssil, mas também pelo seu efeito poluidor, dizem.