As encomendas de navios a GNL voltaram a disparar em 2024, “à custa” dos navios a metanol, assinala a Alphaliner.
Depois do boom de 2022 e da quebra de 2023, os navios a GNL voltam a ser os preferidos dos armadores para descarbonizarem as suas frotas, constata a Alphaliner, na prática, reforçando uma outra análise apresentada à dias pela DNV.
Ao invés, as encomendas de navios a metanol, que no ano passado representaram cera de 50% das encomendas de novos navios porta-contentores caíram para apenas 21% nos primeiros dez meses do ano corrente.
As dificuldades no arranque da produção em grande escala do novo combustível e os custos mais elevados que o esperado estão a levar os operadores a optarem pelo GNL como combustível de transição.
A Alphaliner contabilizou encomendas para 264 novos porta-contentores (com todos os tipos de alimentação) no ano corrente, num total de 3,1 milhões de TEU. Desses, 1,76 milhões de TEU correspondem a navios a GNL, 700 mil TEU a navios convencionais e 650 mil TEU a navios a metanol.
A consultora assinala que 77,5% da capacidade encomendada respeita a navios “verdes”.
Os 3,1 milhões de TEU já encomendados no ano corrente superam os 1,8 milhões de TEU de 2023, os 2,7 milhões de TEU de 2022 e, tudo indica, no final do ano também o recorde de 4,3 milhões de TEU de 2021 será ultrapassado, acredita a Alphaliner.