O nível de encomendas de novos navios caiu, em Janeiro, para níveis de 1991, de acordo com a IHS Markit.
O relatório da consultora quantifica apenas seis navios-tanque com mais de 10 000 toneladas de arqueação bruta e nenhum graneleiro ou cargueiro de gás.
Em Janeiro de 2016, que já foi um ano de abrandamento nas encomendas aos estaleiros, foram registados pedidos de 16 navios-tanque, cinco porta-contentores, quatro graneleiros e dois cargueiros de gás.
O relatório da IHS Markit realça que as poucas encomendas que estão a ser colocadas referem-se a navios especializados e de alto valor. A consultora dá como exemplo três navios porta-contentores encomendados pela Eimskip/Royal Arctic Line para operar em condições de Ártico e fora dos mercados mais comuns onde há excesso de oferta.
“As poucas encomendas ‘convencionais’ de navios em Janeiro, como dois VLCC [mega-petroleiros] para o armador norueguês DHT, são de armadores experientes com uma visão de longo prazo de preços muito baixos das novas construções”, salienta o relatório.