No ano passado, armadores e operadores colocaram junto dos estaleiros de construção naval encomendas para 234 porta-contentores. Um recorde, sublinha a Alphaliner.
Juntas, as novas embarcações têm uma capacidade de transporte de 1,83 milhões de TEU. Que compara (?) com os 490 mil TEU de capacidade agregada das 88 unidades encomendadas em 2012.
As novas encomendas colocadas em 2012 representam um volume de investimento de 16,8 mil milhões de dólares. Mais do triplo dos 5,1 mil milhões contratados em 2012. A diferença explica-se pela evolução dos preços do mercado, pelo número de unidades contratadas e pela dimensão média dos navios.
Com esta “corrida” aos estaleiros, o ano de 2014 arrancou com uma carteira de encomendas para o sector representando 3,86 milhões de TEU de capacidade, 12% mais que o verificado no início de 2013, calcula ainda a Alphaliner.
A consequência inevitável, prevê a casa de análise de Paris, será uma “chuva” de entregas de novos navios em 2014 e 2015. Um incremento na oferta de capacidade que nem o desmantelamento de navios nem a imobilização de embarcações chegará para compensar.
No ano passado, foram enviados para desmantelamento 192 porta-contentores com uma capacidade agregada de 461 300 TEU e a frota imobilizada rondou os 601 mil TEU (3,6% da capacidade total).