O sector do correio expresso e das encomendas deverá interromper este ano o crescimento dos últimos sete, por causa da pandemia, prevê a Informa D&B.
No ano passado, o mercado nacional de correio expresso e encomendas atingiu um volume de negócios de 755 milhões de euros, 4,9% acima do registado em 2018 e prolongando o crescimento iniciado em 2013.
O segmento empresarial representou 487 milhões de euros, ou cerca de 65% do volume de negócios, enquanto o segmento industrial garantiu os restantes 288 milhões de euros, calcula a Informa D&B.
Em 2019, face a 2018, os envios nacionais cresceram 5,4%, enquanto os internacionais aumentaram 4,4%.
A consultora nota que os grandes grupos internacionais do sector estão presentes em Portugal, contribuindo para a consolidação do sector: os cinco maiores players concentravam 52% do mercado, e os dez maiores 72%.
Nos últimos anos, o negócio foi crescendo com a actividade empresarial, o consumo privado e o desenvolvimento do e-commerce. E o futuro deverá ser marcado pela inovação tecnológica, pelo aumento da concentração e pela internacionalização dos maiores operadores nacionais, antecipa a consultora.
No imediato, porém, este ano a actividade deverá ser uma contracção, por causa da Covid-19, para encetar uma recuperação moderada em 2021.