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Entroncamento: sempre Estratégico, nunca Prioritário!

por Pedro Nabo Martins
26/06/2025
em Opinião
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Entroncamento: sempre Estratégico, nunca Prioritário!

Há cerca de um ano, nesta mesma casa, iniciei uma abordagem sobre a importância dos portos secos. Falámos do congestionamento crescente nos portos marítimos e do fim anunciado do terminal da Bobadela — esse verdadeiro “dinossauro logístico” que, mesmo obsoleto, ainda fazia muito pelo país.

E hoje? Hoje voltamos a um daqueles lugares que todos conhecemos, mas que ninguém parece querer reconhecer: o Entroncamento.

No século XIX, foi o coração da ferrovia nacional. No século XXI, continua lá — central, conectado, tecnicamente preparado, mas inexplicavelmente fora das prioridades do País. Um cruzamento natural de linhas, com acessos rodoviários eficazes e capacidade instalada, mas ignorado.

Enquanto Espanha liga os seus portos a Madrid com comboios diários, fomentando a intermodalidade dos seus hubs, Portugal teima em usar um “planeamento por omissão”. Os comboios cruzam-se no Entroncamento todos os dias (linhas do Norte e do Leste). Mas as decisões estratégicas, essas, nem vê-las!

Se o futuro da logística depende de visão, talvez esteja na hora de olhar para os nossos antecessores — e usar o que nos deixaram (estendo o meu convite aos pensantes de Aeroportos).

Os nossos vizinhos desenvolveram uma rede integrada de portos secos conectados a corredores ferroviários dedicados. Portugal limitou-se a reconhecer o conceito — sem o implementar. Espanha investiu na modernização da ferrovia, duplicação de vias e terminais logísticos on-dock, permitindo uma operação ágil e eficiente. Por cá, persistem linhas saturadas, terminais obsoletos e portos sem ligação ferroviária direta.

Enquanto os Espanhóis ligaram os seus portos ao interior com cadência regular e uma visão estratégica, Portugal continua à espera que a carga tome a iniciativa. Já nem vou entrar no modelo de concorrência que existe no mercado Português, para não ficarmos mais deprimidos …

Já que perdemos “provavelmente, o maior Terminal Rodoferroviário da Península Ibérica”, vamos então focar-nos na sua substituição.

O desenvolvimento Espanhol foi pensado e implementado durante os últimos 25 anos, alcançando o nível de maturidade atual. Portugal apresenta-se, assim, atrasado cerca de três décadas.

Mas o que relaciona o Entroncamento e a Bobadela?

Podemos afirmar que a área de influência logística dos terminais e depots da região de Lisboa pode ser delimitada, de forma indicativa, até ao Cartaxo, a norte, e à Lourinhã, a oeste.

Enquanto a sul observa-se uma sobreposição com os hinterlands naturais dos portos de Setúbal e Sines — cuja proximidade geográfica e melhores acessibilidades reduzem a competitividade de Lisboa nessa direção —, importa notar que, embora alguns operadores atuem exclusivamente em determinados portos, esse nível de detalhe não condiciona de forma relevante a análise do corredor ferroviário.

Agora, que se discute o futuro da ferrovia em Portugal, importa colocar uma questão estratégica:

Valerá a pena a Infraestruturas de Portugal estudar a criação de uma nova plataforma intermodal, ou não será mais racional reforçar o papel do Entroncamento como um polo logístico para operadores privados?

A Área Metropolitana de Lisboa já concentra cinco parques, distribuídos entre o eixo da Bobadela e Alverca. A esta realidade somam-se outros três em Setúbal e outro par em Sines, sem contar com os próprios terminais portuários, que frequentemente também desempenham funções semelhantes.

Por contraste, o Entroncamento conta atualmente com apenas dois terminais, estando um terceiro em fase de arranque. Contudo, os dois existentes pertencem ao mesmo grupo, sendo que um deles não está destinado a operações (contentorizadas), mas podia. Trata-se de uma localização com centralidade geográfica, área disponível e acessos ferroviários já estabelecidos, que poderia — com investimento e vontade política — tornar-se um centro de concorrência saudável no setor ferroviário, complementando o papel dos hinterlands de todo o país, ajudando ao descongestionando e pressão sobre os corredores urbanos.

Assim, importa perguntar:

É mesmo necessário repensar mais uma infraestrutura da IP na AML?

Há dados públicos sobre a rentabilidade da atual infraestrutura?

Sabe-se se a sua capacidade de operação está esgotada, ou se existe uma necessidade comprovada de expansão?

Estas são perguntas legítimas num país onde os recursos são limitados e as decisões de investimento devem ser guiadas por critérios de eficiência e planeamento a longo prazo.

Talvez o foco não deva estar em duplicar infraestruturas num território já saturado, mas sim em promover e potenciar ativos logísticos com margem real de crescimento.

   PEDRO NABO MARTINS

 

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