Até ao momento, apenas 150 dos cerca de 600 trabalhadores dos ENVC terão aderido ao programa de despedimentos lançado pela Empordef em Dezembro. O prazo foi alargado até ao próximo dia 21. E introduzidas melhorias nas contrapartidas propostas.
As novas condições do “Plano Social” resultaram das negociações entre os representantes dos trabalhadores, a administração da Empordef e o próprio ministro da Defesa.
Uma das alterações contemplará, de acordo com uma fonte da ENVC citada pela “Lusa”, a atribuição de uma “compensação financeira” adicional aos trabalhadores com menos tempo de serviço e que, por isso, não estarão abrangidos pelo fundo de pensões. Serão cerca de uma centena.
Perdida a batalha da manutenção dos ENVC, os dirigentes sindicais apostam agora em garantir que a subconcessionária West Sea (Grupo Martifer) recrute a maioria, se não todos os 400 trabalhadores previstos, entre os antigos funcionários dos estaleiros de Viana do Castelo.
Para isso poderá ser decisivo o desfecho das negociações que a Empordef continua a manter com a Petróleos da Venezuela sobre a construção de dois navios asfalteiros, que poderá ser assegurada pela West Sea.
Em Dezembro, a Empordef lançou um programa de despedimento de todos os 609 trabalhadores dos ENVC, dispondo-se a pagar um total de 30,1 milhões de euros. Até ao momento, 150 funcionários terão rescindido os contratos, recebendo perto de dez milhões de euros.