Actualmente haverá 5+1 concessões rodoviárias falidas, concluiu a Ernst&Young no estudo sobre as 36 PPP rodoviárias, encomendado pelo Governo no âmbito do acordado com a “troika”.
De acordo com o “DE”, que avançou a notícia, as concessões dadas como falidas serão a Litoral Centro (A17), a Douro Litoral (A8) e a Auto-estradas do Atlântico (A15), todas controladas pela Brisa, a Litoral Norte, controlada pela Ascendi, e o Túnel do Marão, controlada pela Somague. Haverá ainda uma sexta concessão, detida pela Ascendi, que estará na iminência de falência.
A quebra do tráfego, para um terço ou menos do que o previsto, é a principal explicação apontada para a ruptura das concessões, segundo a Ernst&Young. No caso do túnel do Marão, a falência da concessionária terá sido determinada pela quebra do empreiteiro Somague, estando a obra parada há mais de um ano.
A consultora defende que o Estado deverá tentar salvar as concessões através da sua “nacionalização”, uma opção que não é pacífica.
A avaliação das PPP rodoviárias foi uma das imposições da “troika”. Todavia, segundo o “DE”, o Governo não terá gostado das conclusões e terá pedido à consultora para alterar alterar alguns pontos do relatório.