O terminal de contentores de Wilhelmshaven começou a operar em 2012 e só em 2027 deverá ficar saturado. No entanto, já se pensa num segundo terminal.
Um segundo terminal de contentores em Wilhelmshaven, porto de águas profundas de Jade Weser, na Alemanha, “é não só tecnicamente realizável, como prudente do ponto de vista económico no médio prazo”, de acordo com um estudo do ISL – Institute of Shipping Economics and Logistics, de Bremen, citado pela “IHS Media”.
O terminal de Wilhelmshaven começou a operar em 2012 e deverá, segundo a análise do ISL, atingir os limites da capacidade actual em 2027. Resultou de um investimento de 650 milhões de euros e, nos primeiros dois anos de operação, teve dificuldades em “roubar” linhas de transporte de contentores aos bem estabelecidos portos vizinhos de Bremerhaven e Hamburgo, gerando receios de que se viesse a transformar num “elefante branco”.
O terminal, que tem uma capacidade anual para 2,7 milhões de TEU, movimentou apenas 67 mil TEU em 2014, ainda menos do que os 76 mil TEU registados em 2013. Em 2015, porém, os volumes dispararam e o porto movimentou 427 mil TEU. Este resultado deveu-se, em grande medida, à decisão da aliança 2M (que integra a Maersk, cuja unidade de negócio APM Terminals detém 30% do terminal, e a MSC) de começar a fazer ali duas escalas semanais no serviço Ásia-Europa.
“Investiremos no plano de construções no futuro quando esta previsão for consistentemente sustentada por factos”, referiu, citado pela assessoria de imprensa, o ministro dos Portos da Baixa Saxónia, Olaf Lies. “Decidimos, por isso, que só avançaremos com mais planeamentos quando passar, de forma clara, o marco do milhão de TEU”, acrescentou.