Na hora de reforçar a caução que pagou quando se candidatou à concessão da Silopor, que ganhou, a ETE interpôs uma providência cautelar a travou o processo, que se arrasta há anos. Desconhecem-se, para já, a as razões.
A providência cautelar, apresentada no Tribunal Administrativo de Lisboa, pediu a suspensão da adjudicação e da obrigação de pagar a caução, confirmou ao “Público” o presidente da comissão liquidatária da Silopor.
A ETE, finalmente declarada vencedora do processo de concessão, terá por isso de reforçar em 1,7 milhões de euros a caução inicialmente paga de 300 mil euros. Até ao momento, não foi possível apurar os fundamentos que motivaram a acção.
Em causa está a concessão da actividade da Silopor em Lisboa, nos silos do Beato, Trafaria e Vale da Figueira, por onde passa mais de metade dos cereais e oleaginosas do país.
A ETE foi declarada vencedora, depois de um imbróglio que se arrastou durante anos. Na sua oferta propunha-se pagar 40 milhões de euros à cabeça e mais 128 milhões de euros de rendas ao longo dos 25 anos de concessão.
Para que a concessão se efective só falta o parecer da Autoridade da Concorrência e, agora, que se resolva a questão levantada pelo vencedor.