Depois de vários adiamentos, é definitivo: a Transport Security Administration (TSA) dos EUA fixou em 3 de Dezembro o arranque do “100% screening” das cargas de importação transportadas nos porões dos aviões de passageiros.
A regra do “100% screening” foi elaborada na ressaca dos atentados de 11 se Setembro de 2011. E, tal como o nome o indica, impõe que todas as cargas destinadas aos aeroportos dos EUA e transportadas em aviões de passagens sejam controladas na origem.
A implementação da medida foi sendo atrasada, em boa parte devido aos protestos dos agentes da carga, e aos receios dos empresários norte-americanos relativamente aos custos, em tempo e dinheiro, que a sua aplicação implicaria.
Agora, porém, a Administração norte-americana garante ter definido procedimentos de controlo, baseados na avaliação do potencial de risco, que reduzem em muito a interferência no normal fluxo das cargas. Com base nessa avaliação de riscos, haverá cargas que serão passadas pelos “raios x” e outras que serão controladas manualmente.
O objectivo do “100% screening” é detectar eventuais explosivos ou outras ameaças dissimulados nas cargas.
Nos EUA, as cargas embarcadas em aviões de passageiros, seja em voos domésticos seja em voos internacionais, são já hoje controladas à partida.