Em 2014, a carga aérea internacional deverá atingir os 38 milhões de toneladas, 12,5 milhões mais do que em 2009. A região da Ásia-Pacífico continuará a ser o “motor” da actividade, ao contrário da Europa, que permanecerá entre os mercados mais débeis.
Entre 2009 e 2014, a carga aérea internacional deverá crescer a uma taxa anual de 8,2%, prevê a IATA. Descontado o efeito da crise profunda de 2009, e da recuperação brutal de 2010, o sector crescerá, daqui até 2014, a uma média anual de 5,2%, acrescenta a associação.
Os mercados nacionais com maior crescimento, no período 2009-2014, serão Hong Kong (12,3%), R.P. China (11,7%), Vietname (11,4%), Taiwan (11,3%) e Rússia (11%). Não admira, pois, que a região Ásia-Pacífico apresente a maior taxa de crescimento anual prevista, na casa dos 9,8%. Em 2014, a região deterá uma quota do mercado mundial na ordem dos 28%.
Os EUA continuarão sendo, em 2014, o maior mercado mundial para a carga aérea internacional, prevê ainda a IATA, com um movimento de 8,8 milhões de toneladas. Seguir-se-lhe-ão Hong Kong (5,4 milhões de toneladas), Alemanha e Japão (4.4 milhões) e R.P. China (3,8 milhões de toneladas).
Juntas, a R.P. China e Hong Kong garantirão um terço do crescimento da actividade esperado até 2014, a nível global.
O Médio Oriente terá a segunda maior taxa de crescimento, com uma subida anual de 8,2%, puxado pelos Emirados Árabes Unidos. A América do Norte será a terceira, na casa dos 7,6%, liderada pelos EUA. A América Latina chegará aos 6,4% (com o Peru a destacar-se) e África ficar-se-á pelos 5,8%.
Na Europa, a carga aérea internacional avançará a uma média de 6,5% entre 2009 e 2014. A Alemanha, o Reino Unido e a Holanda confirmar-se-ão como os principais mercados, mas será a Federação Russa a crescer mais depressa, sempre de acordo com as previsões da IATA.