As exportações da indústria alimentar e das bebidas cresceram 10,20%, em termos homólogos, até Setembro, anunciou a FIPA, federação do sector, com base em dados do INE.
Entre Janeiro e Setembro, as exportações do sector totalizaram 5,97 mil milhões de euros. Para a União Europeia foram vendidos 4 mil milhões de euros, num crescimento homólogo de 15,2%, enquanto os países terceiros comprara, 1,93 mil milhões de euros (mais 1,04%).
No acumulado de Janeiro a Setembro, o défice da balança comercial do sector diminuiu 7,96%. A redução do défice em relação aos países da União Europeia e a transações fora dos 27 Estados-membros também é positiva. O défice com a UE registou uma melhoria de 7,51%, enquanto o défice com países fora da EU recuou para 6%, realça a FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Alimentares em comunicado.
“Os dados do INE demonstram um crescimento consistente nas exportações, reflectindo o dinamismo do sector da indústria alimentar e das bebidas, e indicam que a economia nacional se tem mostrado mais competitiva, o que é um sinal positivo para os próximos tempos. Revelam ainda que as empresas têm conseguido contornar factores adversos e de imprevisibilidade, como os relacionados com a situação geopolítica e a cadeia de distribuição. Tudo indica que o sector deverá continuar a evoluir em direcção à sustentabilidade, inovação e adaptação às novas exigências do consumidor, o que poderá gerar oportunidades significativas para as empresas que se ajustem a estas tendências”, comentou Jorge Henriques, presidente da FIPA, citado no comunicado.
De acordo com a associação sectorial, a indústria alimentar e das bebidas “é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em Volume de Negócios (€22,4 mil milhões) como em Valor Acrescentado Bruto (€3,8 mil milhões)”, sendo responsável por “mais de 112 mil postos de trabalho directos e cerca de 500 mil indirectos”.