As exportações de componentes automóveis estão a subir há 19 meses e deverão fechar o ano com um crescimento homólogo de 14%, prevê a AFIA.
Só em Novembro, as exportações nacionais de componentes automóveis aumentaram 11% em termos homólogos, para 1 217 milhões de euros, elevando o acumulado de 2023 para a casa dos 11,7 mil milhões de euros, 15,2% acima do realizado nos primeiros 11 meses de 2022, divulgou a associação do sector.
Ao arrepio da tendência de queda das exportações de bens sentida desde Março passado, “a indústria de componentes automóveis continua a manter-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal”, sublinha a AFIA.
As exportações para a Europa cresceram 17,4% (com o Velho Continente a concentrar 89,4% das vendas para o exterior), enquanto para a América (5,5% do total) decresceram 10,3%. A África e Médio Oriente absorveu 3,1% das exportações, com um crescimento de 27,3%.
Espanha e Alemanha são os principais destinos dos componentes para automóveis lusos, com quotas de 27,8% e 22,5%, respectivamente, e crescimentos de 15,4% e 18%. Seguem-se a França, os EUA, a Eslováquia e o Reino Unido, todos a crescer, à excepção dos “States” (menos 13,6%).
Na sua análise das Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de Janeiro pelo INE a AFIA destaca ainda o crescimento superior a 40% de três mercados do top 15: Suécia (12º lugar) com uma variação superior a 60,8%, Marrocos (13º) com um crescimento de 40,7%, e Áustria (15º) com uma variação relativa de 46,6%.