A extensão do contrato de exploração do Metro do Porto com a ViaPorto até Junho já é feita ao “preço” definido para a nova concessão e, logo, não representará qualquer prejuízo para os contribuintes, garante o secretário de Estado dos Transportes.
“Cada extensão deste contrato, por três meses, tem o mesmo custo mensal que o novo contrato a dez anos, que representa uma poupança importante”, disse Sérgio Monteiro, salientando que os encargos das extensões de contrato já são calculados em função dos valores estabelecidos para a nova concessão a dez anos.
Sérgio Monteiro, que falava aos jornalistas depois de presidir à cerimónia de assinatura de um protocolo entre a Refer e a APSS, salientou que os encargos para os contribuintes com o Metro do Porto são muito inferiores aos que existiam anteriormente.
“Eu recordo que nós poupamos, no caso do Metro do Porto, 9,8 milhões de euros por ano, nos próximos dez anos, face ao custo que tinha até 31 de Dezembro de 2014”, sublinhou.
“Não há prejuízo nenhum para os contribuintes e para o erário público pelo facto de estarmos a fazer estas extensões do contrato anterior”, reiterou Sérgio Monteiro.
O contrato com a ViaPorto, que explora o Metro do Porto, terminou no passado dia 31 de Dezembro. Entretanto for prorrogado por três meses e, depois, por mais três, em consequência do atraso na concessão da exploração da rede ao consórcio catalão que ganhou o concurso internacional.