A extensão da Linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa até Alcântara vai avançar como previsto, depois do parecer favorável condicionado da APA.
“A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu Declaração de Conformidade Ambiental favorável condicionada do Projecto de Execução (DCAPE), referente ao prolongamento da Linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa entre S. Sebastião e Alcântara”, anunciou a empresa em comunicado.
A partir daqui, a consignação da empresa deverá acontecer “previsivelmente, no primeiro semestre de 2025”, acrescenta o comunicado.
A obra foi adjudicada em Dezembro de 2023 à Mota-Engil e Spie Batignolles, por 322 milhões de euros, e na altura esperava-se que ficasse concluída em 2025/2026.
O parecer favorável da APA é condicionado, mas a Metropolitano de Lisboa garante que “as condicionantes e medidas de mitigação estabelecidas pela APA não incidem sobre o traçado previamente submetido no Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAPE), pelo que [a obra será realizada] nos moldes previstos e amplamente divulgados”.
O prolongamento da Linha Vermelha entre S. Sebastião e Alcântara terá uma extensão de cerca de 4 quilómetros e contará com quatro novas estações: Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara.
As estimativas apontam para um acréscimo de 11 milhões de passageiros para o Metropolitano de Lisboa e uma redução de 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente na cidade, permitindo ganhos médios de tempos de percurso de 72% e uma redução de 6,2 mil toneladas de CO2 no primeiro ano de operação.
Parece certo que os fundos comunitários não serão suficientes para financiarem a extensão do metro do Porto, alta velocidade Porto – Lisboa, o metro de Lisboa, a TTT, o novo aeroporto, dezenas milhares de habitação nova para os portugueses, etc, etc