A produção nacional de veículos comerciais caiu 9,2% em Setembro, prejudicada pela falta de “chips”, de acordo com os dados da ACAP.
Em Setembro, as unidades instaladas em Portugal produziram 5 292 comerciais, menos 9,2% do que no mês homólogo de 2020.
A quebra de produção verificou-se essencialmente nos comerciais ligeiros, que se ficaram pelas 4 863 unidades, menos 11,3% em termos homólogos. A produção de camiões até aumentou 23,7% para 428 veículos e autocarros produziram-se apenas um, menos um que há um ano.
No acumulado dos nove meses de 2021, a produção nacional de comerciais cresce 11,1% face a 2020, com um total de 42 002 veículos, mas ainda está longe dos número de 2019.
Comerciais ligeiros contam-se 38 878 (mais 9,2%), a que se somam 3 117 pesados de mercadorias (+45,5% e sete autocarros (-85,1%).
Até ao final de Setembro, a PSA Mangualde garantiu 86,3% da produção nacional de comerciais ligeiros e cresceu 4,4% em unidades, contra 10,2% da Mitsubishi do Tramagal (a crescer 63%) e 3,5% da Toyota Caetano (+33,8%).
Nos pesados, a Mitsubishi Fusol fez praticamente o pleno, a crescer 45,5% em unidades, ficando a Toyota Caetano com os 0,2% restantes, relativos a sete autocarros (-85,1%).
Entre Janeiro e Setembro, apenas foram produzidos 105 camiões eléctricos (todos eCanter) e dois autocarros eléctricos e cinco a hidrogénio (todos CaetanoBus). Npo mais, o gasóleo é ainda “rei e senhor”.