A produção nacional de veículos comerciais caiu 7,3% em Junho, face ao mesmo mês do ano passado, com a falta de componentes a pesar mais que a Covid-19.
Em Junho, o sector nacional de produção de veículos comerciais interrompeu a recuperação da forte crise que assolou o sector em 2020, Se há um ano foi a pandemia a ditar a quebra de produção, agora é a falta de componentes electrónicos.
Em Junho produziram-se, então, 4 286 veículos comerciais (-7,3%), sendo 3 768 (-13,9%) comerciais ligeiros e 518 (+109,7%) pesados de mercadorias.
Com este resultado mensal, o balanço do primeiro semestre do ano conta 20 026 comerciais produzidos, o que representa uma recuperação de 32,8% face aos 22 604 da primeira metade de 2020, mas ainda fica abaixo dos 31 956 do período homólogo de 2019.
Comerciais ligeiros produziram-se 27 846 nos primeiros seis meses deste ano (+31,7% face ao mesmo período de 2020), 2 177 pesados de mercadorias (+53,6%) e três pesados de passageiros (-93,2%).
Entre Janeiro e Junho, saíram da PSA Mangualde 24 239 comerciais ligeiros (+27,5%), enquanto da Mitsubishi Tramagal saíram 4 839 ligeiros e pesados (+56,1%). A Toyota Caetano mais do que duplicou a produção (+108,6%) e produziu 945 comerciais ligeiros, ao passo que a CaetanoBus se ficou pelos três autocarros de Junho.
A montagem de pesados de mercadorias continua a zeros (e foram 222 no primeiro semestre do ano passado, todos saídos da Mitsubishi do Tramagal), e a montagem de pesados de passageiros, a cargo da CaetanoBus, recua 38,9%,para apenas 124 unidades.