Os trabalhadores propõem cortar seis milhões nos custos da escala. A Groundforce admite manter alguns funcionários em condições familiares específicas. As negociações prosseguem sexta-feira.
De acordo com o sindicato, os trabalhadores da Groundforce terão proposto retirar 170 dos 336 trabalhadores da escala de Faro, além de aceitarem congelar os salários nos próximos dois anos e trabalhar mais no Verão do que no Inverno. Mas as propostas não terão sido bem acolhidas pela administração, a avaliar pelas declarações do representante sindical, André Teives: “a empresa está irredutível”.
Por seu turno, a Groundforce terá manifestado, através dos seus advogados, a intenção de manter os contratos de um membro de cada um dos 15 casais de trabalhadores da escala algarvia. Empregadas continuarão também as sete trabalhadoras grávidas, puérperas e lactantes à data do anúncio do fecho da escala, mas transferindo-as para outros aeroportos.
Relativamente aos restantes trabalhadores, a empresa de handling admite colocá-los noutras empresas do grupo TAP, em lugares disponíveis e nas condições definidas para a respectiva contratação. Aos demais será oferecida uma indemnização de 1,15 meses de retribuição base acrescida das anuidades, por cada ano de serviço.
Enquanto isto, as operações de handling no aeroporto de Faro estão a ser executadas exclusivamente pela Portway. De acordo com notícias vindas a público, a operadora detida pela ANA estará a praticar as condições acordadas entre as companhias e a Groundforce e terá sido aconselhada pelo INAC a não firmar novos contratos de assistência em escala até ser resolvido o segundo operador.