A saída da base aérea de Figo Maduro do aeroporto de Lisboa implicará alterações ao contrato de concessão com a ANA/Vinci, segundo o ministro das Infraestruturas.
“A saída de Figo Maduro do actual perímetro do Aeroporto Humberto Delgado implicará uma comissão de negociação com a ANA, para alterar o contrato de concessão por incorporação de novos activos”, disse aos jornalistas o ministro das Infraestruturas, João Galamba, à margem do GreenPort Congress & Cruise, que decorre em Lisboa.
Independentemente do tempo de trabalho dessa comissão, o Governo pretende acelerar o processo de desactivação da base aérea para aumentar a capacidade operacional do aerporto de Lisboa.
A ideia do Executivo, explicou o ministro, é que sejam já tomadas algumas medidas, sendo para isso criada “uma comissão mais operacional”, independente da comissão de negociação, “que no imediato possa ir libertando áreas que possam já ser libertadas”.
João Galamba prometeu detalhes sobre todas as medidas a tomar naquela infra-estrutura para mais tarde, mas explicou que se trata de obras que já estavam previstas, e a que ANA está obrigada no contrato de concessão, mas que não tinham reunidas as condições para que pudessem avançar, pelas perturbações que essas intervenções iam criam na operação do aeroporto, e que podem agora ser realizadas com a saída de Figo Maduro.
“É o chamado Pier Sul, uma extensão do Terminal 1, que tem como grande impacto aumentar a área do terminal, mas sobretudo aumentar o número de mangas no terminal e reduzir, por exemplo, a circulação de autocarros com passageiros, que gera emissões dentro do aeroporto, que introduz perturbações e também prejudica o próprio serviço prestado aos passageiros”, referiu.
Questionado sobre para onde será deslocada a operação militar actualmente realizada em Figo Maduro, João Galamba remeteu a resposta para o Ministério da Defesa Nacional.
Nem daqui a 15 anos o aeroporto de Lisboa iniciará as novas obras de expansão, ministros tontos …