O ciberataque que em Julho atingiu a TNT custou à FedEx 300 milhões de dólares (250,5 milhões de euros). A situação ainda não está completamente resolvida, mas a companhia acredita que sairá “ainda mais forte” do episódio.
“Acredito firmemente que a FedEx emergirá do ciberataque como uma companhia ainda mais forte e competente”, afirmou, a propósito, o presidente da companhia, Fred Smith.
Enquanto o negócio intra-Europa recuperou rapidamente, os envios internacionais de maior rendimento foram atingidos com mais força – e continua sendo assim, de acordo com a FedEx. A capacidade total das TI no grupo deverá estar restaurada até ao final deste mês.
“Ao olharmos para o que resta do ano fiscal de 2018, esperamos registar impactos contínuos, mas em diminuição do ciberataque nas receitas e maiores investimentos para melhorar e fortalecer ainda mais a nossa infra-estrutura de TI”, afirmou, esta semana, o director financeiro da FedEx, Alan Graf, numa teleconferência.
A companhia está estudar contratar uma apólice de seguro para cobrir ataques cibernéticos. “Por um longo período de tempo, [as apólices] eram muito leves, não cobriam muitas coisas”, explica Graf.
A FedEx prevê que o processo de integração da TNT no grupo deverá estar concluído até 2020.
Recorde-se que a Maersk foi outra das afectadas pelo ciberataque, tendo sofrido também perdas estimadas em 300 milhões de dólares.