A concessionária das minas de Moncorvo vai exportar para a China as primeiras 50 mil toneladas, a partir do porto de Leixões, adiantou à “Lusa” o presidente da empresa.
Ricardo Santos Silva não precisou quando acontecerá o envio das primeiras 50 mil toneladas de agregado de ferro de alta densidade, mas adiantou ter já contratado o transporte rodoviário para o encaminhamento da carga até Leixões.
De acordo com o empresário, cada camião poderá transportar entre 24 e 28 toneladas, numa operação que será efectuada nas próximas seis semanas.
“Em futuras encomendas, e no prazo de meio ano, prevemos que o transporte para Leixões seja feito também por via ferroviária e fluvial utilizando a linha férrea do Douro e a Via Navegável do Douro”, indicou Ricardo Santos Silva.
De Leixões, as cargas poderão ser encaminhadas para os destinos finais, ou para Sines, para posterior encaminhamento.
A empresa tem já contactos para fornecimento deste tipo de matéria-prima para países do norte da Europa, tais como a Inglaterra, Bélgica, França e Espanha. Em fase de contactos estão incluídos países árabes.
“A exportação para estes países só está dependente da nossa capacidade de logística e gostaríamos de produzir dois milhões de toneladas de agregado de ferros de alta densidade. Contudo, estamos dependentes da capacidade de transporte do produto”, enfatizou.
A Aethel Mining, que detém a concessão das minas de Torre de Moncorvo, prevê uma capacidade de produção de duas mil toneladas por dia de agregado de ferro de alta densidade.
Foto: © Lusa
O que dizem os ambientalistas, Ministro Pedro N. Santos, etc?
50.000 tons de minério(para começar): cerca de 2.000 (dois mil) camiões por cerca de 200 Km de estrada em cada sentido com o que isso implica para o ambiente, piso das estradas, congestionamentos, etc! ; onde está a via férrea? e a via fluvial com, por exemplo, um navio carregando 3.500 tons necessitaria de umas 14 viagens com a menor poluição comparada? é muito “poucochinho” a navegabilidade do Douro só servir para o turismo, que agora está pelas ruas da amargura por quanto tempo? que navios de carga utilizam actualmente o Douro navegável?
Alguma coisa me escapa nisto tudo?
Senhor Helder Almeida, o Ministro Pedro Nuno Santos não distingue 1 comboio de 1 camião, ora se ele nem o NAL – (novo aeroporto de Lisboa) consegue construir, nem o actual aeroporto de Lisboa é abastecido por pipeline, enfim ainda falam ods alentejanos mas este segundo Pedro (anterior foi o Marques) ainda é mais lento que o primeiro !!
… ainda falam dos …
Caro Luís Pereira, infelizmente é assim como diz: um ministro, outro ministro e de mal, muito mal, a pior.
A IP tem um estudo referente a estas minas que consiste numa ligação nova entre o Pocinho e Vila Franca das Naves, depois o minério seguiria pela linha da Beira Baixa até Sines.
A linha a partir de Vila Franca das Naves, está toda eletrificada e com sinalização eletrónica, além disso e segundo o estudo seria feita uma ligação ferroviária até à mina.
Esta ligação é bastante exigente, pois são cerca de 60 Km com traçado bastante sinuoso e inclinações relevantes para uma ferrovia.
O custo estimado poderá ir até aos 300 milhões de Euros.