O transporte ferroviário de mercadorias foi o que melhor resistiu, no segundo trimestre, aos efeitos da pandemia de Covid-19, segundo o INE.
Entre Abril e Junho, as mercadorias movimentadas por ferrovia totalizaram dois milhões de toneladas, o que representou uma quebra homólogo de 14,2%. Isto depois de no primeiro trimestre ter recuado 7,3%.
Em toneladas-km, o recuo homólogo no segundo trimestre ficou-se pelos 7,3%, o que representou até uma melhoria face aos -8.1% dos primeiros três meses.
O transporte rodoviário de mercadorias totalizou 31,6 milhões de toneladas no segundo trimestre, menos 19,4% que há um ano e muito pior que os -4,8% do primeiro trimestre.
O tráfego internacional foi o mais castigado, com uma perda homóloga de 27% para os quatro milhões de toneladas. Os volumes no nacional caíram 18,1% para 27,5 milhões de toneladas.
Nos portos, movimentaram-se 16,8 milhões de toneladas entre Abril e Junho, 22,6% abaixo do mesmo tempo de 2019, com isso agravando as perdas de -2,7% do primeiro trimestre. Recorde-se que os dados do INE, ao contrário dos da AMT, consideram também os portos da Madeira e Açores.
Finalmente, nos aeroportos, o movimento de carga e correio totalizou 21 957 toneladas entre Abril e Junho, 57,4% abaixo do realizado há um ano. Isto depois de, no primeiro trimestre, a actividade ter até crescido 4,2%.