A Flixbus está “satisfeita” com as novas regras de acesso aos terminais, comentou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS o vice-presidente para a Europa Ocidental e director-geral da empresa em Portugal.
“Estamos, naturalmente, bastante satisfeitos com a publicação deste regulamento de acesso aos terminais rodoviários, que, esperamos, venha resolver os problemas que a FlixBus tem enfrentado no acesso a muitos dos terminais rodoviários do país, como é o caso de Sete Rios, Faro, ou Coimbra”, referiu Pablo Pastega, em declarações exclusivas.
O novo regulamento de acesso aos terminais rodoviários de passageiros, fixado pela AMT, foi publicado em Diário da República na passada sexta-feira.
A AMT justificou a iniciativa com necessidade de “resolver os casos, verificados durante acções de supervisão, de “aplicação de critérios divergentes” e de “não aplicação ou aplicação deficiente de regras legais” pelos operadores dos terminais.
O director-geral da Flixbus em Portugal disse esperar agora “que as entidades competentes coloquem em prática estas novas regras para o acesso transparente, equitativo e não discriminatório de todos os operadores de serviço público de transporte de passageiros aos terminais rodoviários”, o que, no caso da empresa, permitirá “finalmente, oferecer a todos os seus passageiros paragens em locais dignos, com condições mínimas de conforto e comodidade”.
“Esta é uma decisão há muito aguardada, e que vai beneficiar os milhares de passageiros que diariamente privilegiam este meio de transporte. Defendemos, desde o primeiro momento, que as infra-estruturas são fundamentais para atrair cada vez mais passageiros para os chamados expressos”.
Pablo Pastega lembrou os dados estatísticos publicados pela AMT (com um crescimento da quota de mercado do transporte rodoviário expresso, de 28%, em 2019, para 51%, em 2023), que “vêm comprovar a importância dos expressos na mobilidade do país”. “Esperamos que, com estas novas regras, haja cada vez mais passageiros a optar por este meio de transporte nas suas viagens”, rematou.
Finalmente a FLIXBUS vai ter as mesmas regras de concorrência que o grupo BARRAQUEIRO a bem da concorrência leal e justa a bem dos passajeiros …
Para ter as mesmas regras de concorrência deveria:
1.- Investir,como fizeram outros operadores, na aquisição ou construção de terminais onde as entidades publicas não os disponibilizam. A não ser assim, são como os cucos, ocupam os ninhos dos outros sem qualquer trabalho
2.- Deveria seguir uma política de preços que reflita os custos de operação, não procurando, através de preços predatórios, eliminar a concorrência, podendo então praticar os preços que quiser, a seu belprazer. Vidé o sucedido em outros países europeus
3.- Fiscalizar os tempos de trabalho dos motoristas utilizados pelos seus fornecedores, evitando assim que haja motoristas que no seu emprego maioritário não utilizam cartões tacográficos (Camaras, Carris e STCP) possam conduzir 7 e mais dias, com riscos para a segurança de passageiros e outros utentes da via pública