A Comissão Marítima Federal (FMC, na sigla em inglês) norte-americana clarificou, em comunicado, as razões da sua rejeição do “Acordo Tripartido” entre a K Line, a NYK e a MOL para a fusão das suas actividades de transporte marítimo de contentores.
Face à confusão que se instalou no mercado, conhecida que foi a decisão da FMC, aquela entidade veio agora precisar que a rejeição não resultou de qualquer violação das leis anti-trust norte-americanas, mas antes do facto de o “Acordo Tripatido” ficar fora da jurisdição do Shipping Act de 1984.
Assim sendo, o Departamento de Justiça norte-americano será a tutela que terá de pronunciar-se sobre a fusão das três maiores companhias japonesas de transporte marítimo de contentores.
Certo é que este contratempo poderá fazer perigar o projectado arranque das operações da nova entidade.