O Fórum para a Competitividade prevê para o ano corrente um crescimento do PIB português entre 2,5% e 4,5%, anunciou.
“O cenário central para 2022, de continuação do processo de retoma da actividade, não está colocado em causa, mas a velocidade a que esta se conseguirá concretizar poderá ser afectada”, pelo que “o Fórum para a Competitividade estima um crescimento do PIB em 2022 entre 2,5% e 4,5%”, pode ler-se na nota de conjuntura de Dezembro divulgada hoje.
A instituição liderada por Pedro Ferraz da Costa prevê ainda que a inflação se situe entre 2% e 4% em 2022, acelerando face ao ano anterior (1,3%), tal como sucede na zona euro, “com elevada incerteza em relação à normalização das cadeias de produção e aos preços das matérias primas, em particular dos produtos energéticos”.
As previsões para 2022 têm em conta as eleições legislativas antecipadas, em 30 de Janeiro, “que poderão produzir um Parlamento com dificuldade em gerar um Governo com uma base estável, apoiada numa maioria de deputados”, afirma a associação empresarial.
No entanto, “mais importante do que a estabilidade governativa é a capacidade reformista que o próximo Executivo venha a revelar”, acrescenta, criticando o actual Governo por não ter tido “qualquer capacidade de reformar, antes tendo revertido algumas mudanças legislativas importantes da governação anterior”.
Em termos internacionais, a instituição realça a subida recente da inflação, que “poderá demorar mais tempo e atingir uma expressão mais intensa do que o inicialmente previsto” e que levou a uma “antecipação do calendário de normalização da política monetária dos principais bancos centrais”.
“A reacção dos bancos centrais cria um risco adicional de abrandamento do ritmo de recuperação económica”, afirma a associação, referindo ainda os “riscos geopolíticos, centrados na Ucrânia e eventuais sanções à Rússia” que “devem conduzir a retaliação por parte deste país e à subida dos preços do gás natural, se não mesmo a dificuldades no abastecimento”.
O Fórum para a Competitividade realça que a evolução da pandemia, não excluindo o surgimento de novas variantes, “deverá ter um impacto significativo sobre a eventual normalização das cadeias de valor, permitindo uma mais clara retoma e abrandamento da inflação”.
Na nota, a instituição refere ainda a falta de mão de obra qualificada na construção e o aumento do preço das matérias-primas, “que poderão constituir um obstáculo, quer para a execução do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] quer para a retoma económica”.
Quanto ao turismo, o fórum destaca que “permanece como o sector mais sensível à evolução dos novos casos de Covid e à forma como as autoridades lhes respondem”.
Em relação ao 4.º trimestre de 2021, a associação indica que a evolução da pandemia, com as restrições decididas, “conduziu a um abrandamento da actividade em Portugal” e por isso estima um crescimento do PIB “entre 0,5% e 2% em cadeia, a que corresponde uma variação entre 4,5% e 6% em termos homólogos”.
Já em termos anuais, “o PIB ter-se-á expandido entre 4,3% e 4,7%” em 2021, lê-se na nota.
Esperemos que os próximos 20anos sejam melhores do que os últimos em que Portugal foi o país que menos cresceu (0 % ao ano versus a Irlanda 5 %), tendo sido ultrapassado por quase TODOS e por isso tem os salários mínimos e médios mais baixos da Europa. Para que se façam todas as Reformas necessárias para deixarmos estar na cauda da Europa com políticos Socialistas e Comunistas nunca deixaremos de ser a VERGONHA europeia !!