A frota mundial de navios porta-contentores cresceu 4% ao longo de 2022, em capacidade, para a casa dos 26,4 milhões de TEU, de acordo com os dados da Alphaliner.
Em número, a frota de porta-contentores activos cresceu, de 6 318 navios há um ano, para 6 515 neste início de 2023, ainda segundo os dados coligidos pela consultora.
A MSC, que na viragem de 2021 para 2022 destronou a Maersk Line da liderança mundial por apenas uma décima (17,1% contra 17%, em oferta de capacidade), inicia agora 2023 com uma quota de mercado de 17,5%, bastante acima da sua rival e parceira da aliança 2M, que controla 16,1% da oferta.
A CMA CGM frecha o top 3, detendo agora uma quota de mercado de 12,9%, sensivelmente o mesmo que há um ano (12,7%).
Juntos, os três maiores operadores controlam agora 46,5% da oferta mundial de transporte marítimo de contentores. O top 5 (que inclui também a COSCO e a Hapag-Lloyd) detém 64,3% e o top 10 (com Evergreen, ONE, HMM, Yang Ming e Zim) chega aos 84,2%.
No arranque de 2023, a GS Lines, do Grupo Sousa, mantém-se no top 100 mundial, ocupando o 98.º lugar, com 5 765 TEU de capacidade e seis navios.
MSC com 1,7 milhões de TEU encomendados
No ranking das encomendas, a MSC repete a liderança, mas ainda mais destacada, tendo contratados 124 navios com uma capacidade agregada de 1,7 milhões de TEU(, equivalentes a 37,6% da sua capacidade actual.
A Maersk, por sua vez, tem encomendados apenas 31 navios, com 374 mil TEU de capacidade de transporte, 8,9% da frota actual.
Segunda no ranking das encomendas, a COSCO tem contratados 884 mil TEU (46 navios). Seguem-se-lhe a CMA CGM (689 mil TEU, 81 navios), a Evergreen (490 mil, 51), a ONE (418 mil, 30), a Zim (378 mil, 43), e a Hapag-Lloyd (377 mil, 20), e só depois surge a Maersk.