Em 2016 a frota global de navios porta-contentores teve a taxa de crescimento anual mais baixa de sempre, com uma subida de apenas 1,5%, para 20,27 milhões de TEU, calcula a Alphaliner.
A taxa de crescimento foi mantida a um nível baixo devido ao número recorde de porta-contentores enviados para abate, com um total de 192 navios, com uma capacidade conjunta de 654 900 TEU a serem desmantelados no ano que passou.
Juntando àqueles dois navios afundados e outros transformados, a frota de porta-contentores teve um redução de 200 embarcações e 664 300 TEU.
Ao mesmo tempo, as entregas de novos navios caíram 46% face a 2015, para um total de apenas 934 500 TEU. Por cauda do contexto, os armadores negociaram o adiamento da entrega de uns 60 navios, representando mais de 400 mil TEU de capacidade, e outras 18 encomendas (57 mil TEU) terão sido mesmo canceladas, avança a Alphaliner.
A frota inactiva era, no fim de 2016, de 1,42 milhões de TEU, após ter atingido o pico de 1,59 milhões de TEU em Outubro.
“O excesso de capacidade continuará a ser a maior dor de cabeça do sector, especialmente com 1,7 milhões de TEU de nova capacidade esperados para 2017”, avisa a consultora.