A frota mundial de navios porta-contentores superou pela primeira vez a fasquia dos 30 milhões de TEU de capacidade de transporte, segundo a Alphaliner.
30,003 milhões de TEU é a capacidade de transporte marítimo de contentores disponível no mercado, de acordo com a Alphaliner. Considerando apenas os navios “fully cellular”, a capacidade da frota mundial baixa para os 29,6 milhões de TEU. Mas a avaliar pelo ritmo de entradas no mercado de novos navios rapidamente ultrapassará também os três milhões de TEU.
Na frente do ranking elaborado pela Alphaliner, cada vez mais isolada, está a MSC, com uma quota de mercado (em termos de capacidade de mercado) de 19,7%, relativa a 5,9 milhões de TEU.
Seguem-se-lhe a Maersk (14,6%, 4,4 milhões de TEU), a CMA CGM (12,6%, 3,7 milhões) e a COSCO (10,8%, 3,2 milhões). Acima do milhão de TEU de capacidade de transporte estão ainda a Hapag-Lloyd (2,2 milhões, 7,2%), a ONE (1,9 milhões, 6,3%) e a Evergreen (1,7 milhões, 5,6%).
Os cinco maiores players mundiais concentram 64,9% da capacidade mundial de transporte marítimo de contentores. Os dez primeiros chegam aos 84,4%.
Mas a entrada em cena de novos porta-contentores não dá sinais de abrandar e ameaça até algumas mexidas no ranking global.
Sempre de acordo com a Alphaliner, a MSC tem a maior carteira de encomendas de novos navios (104, com uma capacidade agregada de 1,2 milhões), seguida pela CMA CGM (85 navios, 1,1 milhões de TEU) que poderá ultrapassar a Maersk (tem encomendados 32 navios, 406 mil TEU).
Entre os maiores compradores de porta-contentores novos surgem ainda a Evergreen (67 navios, 731 mil TEU), a COSCO (38, 672,8 mil) e a ONE (37, 475,3 mil).
Por fim, uma curiosidade: Portugal já não tem nenhuma companhia no top 100 da Alphaliner, depois de uma longa permanência da GS Lines.