NYK, MOL e K Line terão de andar depressa se quiserem manter o arranque da fusão do seu negócio de transporte marítimo de contentores para Abril de 2018, depois da rejeição da Comissão Marítima Federal (FMC) dos EUA, avisa a Alphaliner.
O processo do acordo tripartido será agora apreciado pelo Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA. A consultora acredita que aquele órgão não colocará obstáculos à fusão, na medida em que a companhia dela resultante terá uma quota de mercado global de apenas 7,2%, longe dos 16% da Maersk (18,7% com a Hamburg Süd), dos 14,6% da MSC ou dos 10,7% da CMA CGM.
O plano inicial das três companhias japonesas previa o arranque de operações conjuntas para os EUA já a partir de 1 de Julho, nove meses antes do início formal da nova c0mpanhia, a 1 de Abril de 2018.
A Alphaliner vê agora como mais provável o adiamento do início das operações conjuntas, a menos que as três companhias consigam acelerar o processo de aprovação pelo DoJ norte-americano.
A NYK deterá 38% da nova companhia conjunta, enquanto a K Line e a MOL terão 31% cada. Juntas, deterãoi uma capacidade de transporte de 1,5 milhões de TEU.