A fusão entre o Grupo PSA e a Fiat-Chrysler ficará concluída no próximo dia 16 criando o quarto construtor mundial.
Reunidos em assembleias gerais, os accionistas do Grupo PSA e da Fiat Chrysler aprovaram, com mais de 99% dos votos, a fusão que dará origem à Stellantis.
O processo deverá ficar concluído no próximo dia 16, com a Stellantis a negociar nas bolsas de Paris e Milão a partir de dia 18, e em Nova Iorque a partir do dia seguinte.
A dimensão da Stellantis, tendo em conta os dados agregados das duas empresas relativos a 2019, vai colocá-la como terceiro fabricante mundial em volume de negócios, com 167 mil milhões de euros, e quarto em volume de veículos, com mais de oito milhões, atrás apenas da Volkswagen, Toyota e da aliança Renault-Nissan-Mitsubisthi.
Carlos Tavares, que liderará a Stellantis, disse que o grupo que resulta da fusão tem uma posição financeira “sólida”, e com o objectivo de esclarecer as dúvidas que têm sido levantadas sobre a situação financeira da Fiat-Chrysler afirmou que “nenhuma das empresas está em crise”.
“Seremos mais fortes juntos do que separados”, afirmou, apontando em primeiro lugar que a Stellantis traz uma grande complementaridade “em termos geográficos e tecnológicos” e depois que as duas entidades vão “somar investimentos em investigação e desenvolvimento”.
As duas empresas complementam-se em termos geográficos ao nível dos mercados da Europa e norte-americano, mas o grande desafio que se põe é o mercado asiático, principalmente a China.
A Stellantis terá 14 marcas e será uma empresa de direito holandês.