A médio prazo, a Garland Transport Solutions quer que as soluções intermodais garantam boa parte do transporte terrestre de mercadorias.
A Garland Transport Solutions, empresa do Grupo Garland dedicada ao transporte de mercadorias, está a apostar no seu departamento intermodal, disponibilizando ao mercado soluções que combinam os modos ferroviário e marítimo, com o rodoviário a assegurar o first e o last mile.
A nova estratégia visa responder aos desafios da sustentabilidade ambiental e económica do transporte de mercadorias e estão em linha com objectivo nacional de aumentar de 13% para 40% a quota da ferrovia no transporte de mercadorias.
A partir de um dos centros logísticos que o grupo tem na Maia, são geridas soluções combinadas para a Europa, desde o Mediterrâneo Norte aos países nórdicos e de Leste, que permitem, por exemplo, recolher a carga em casa ou na empresa do cliente por estrada, fazer um trânsito por via marítima, e, depois, utilizar o comboio até ao país de destino, voltando à estrada para o last mile.
“Os consumidores estão e serão cada vez mais exigentes, privilegiando produtos com menor pegada ambiental, pelo que ter uma solução combinada de transporte, que permite reduzir a pegada das cadeias de abastecimento, é cada vez mais importante para os nossos clientes. Também o é para o Grupo Garland que, há vários anos, tem vindo a implementar medidas para aumentar a sua sustentabilidade ambiental, económica e social”, adiantou Giles Dawson, administrador do Grupo Garland, citado em comunicado.
“Neste momento, dispomos de serviços tradicionais de transporte de mercadorias mais serviços intermodais. É uma solução mais sustentável e que nos permite ter um leque variado de rotas, além de reduzir a nossa exposição ao mercado do transporte rodoviário, cada vez mais volátil”, acrescenta.
“Este departamento permite à Garland Transport Solutions ir ao encontro das necessidades dos clientes, apresentando soluções com um custo menor e, muito importante, com uma pegada de CO2 inferior em 75 a 80% face ao mesmo transporte rodoviário”. “A médio prazo prevemos que o intermodal represente uma parte significativa do [nosso] transporte terrestre”, concluiu Giles Dawson.
O comunicado lembra que o transporte ferroviário, assim como o marítimo, está na génese da actividade transitária no Grupo Garland quando, em 1939, com o início da II Guerra Mundial, a empresa aproveitou o corredor aberto pela neutralidade suíça e portuguesa para o transporte de mercadorias na Europa.