Cada vez há mais navios capazes de navegar a GNL, portos capazes de abastecê-los e navios capazes de transportá-lo, conclui um estudo da Clarksons Research.
De acordo com a consultora, 37% dos navios em construção, de todos os tipos, estarão preparados para navegar utilizando o GNL como combustível, sendo para o efeito equipados com motores de tecnologia dual fuel.
Ao mesmo tempo, cresce o número de portos preparados para abastecer de GNL os navios que os escalam. A Clarksons contou 147, a maioria na Europa (mas também na Ásia e nas Américas). Em 2024 deverão ser 200, estando actualmente em construção mais de 50 infra-estruturas (de novo, com a Europa a levar a primazia).
Para satisfazer a crescente procura (por parte do transporte marítimo, mas não só), aumenta também a frota mundial de navios de transporte de GNL. Só este ano, até ao final de Julho, terão sido encomendados 104 navios, com uma capacidade de transporte agregada de 17,4 milhões cbm, avaliados em 22 mil milhões de dólares.
Actualmente, a frota de navios de transporte de GNL soma 691 unidades, com uma capacidade de 103,8 milhões cbm, e deverá crescer 3,8% este ano e 4,6% em 2023. A carteira de encomendas acumulada equivale já a 40% da capacidade actual.
Uma última nota do research da Clarksons: 60% da capacidade já é detida por companhias de navegação independentes, contra 43% em 2000.