O norte-americano Goldman Sachs será, tudo o indica, o maior accionista individual dos CTT, a seguir ao Estado, depois da OPV de há dias, com uma posição de 5%.
O banco de investimento dos EUA aplicou 41,3 milhões de euros na operação de privatização dos Correios portugueses, através de várias subsidiárias e holdings.
Por seu turno, o alemão Deutsche Bank também comunicou à CMVM deter uma posição qualificada de 2% no capital dos CTT, resultado de um investimento de cerca de 17 milhões de euros.
Em ambos os casos, dizem os analistas, as participações serão de carácter iminentemente financeiro (os CTT prometem fortes dividendos), não devendo ter influência na gestão estratégica da operadora portuguesa.
Na sequência da entrada em Bolsa dos CTT, com a venda do equivalente a 70% do capital social da empresa, os investidores institucionais, maioritariamente estrangeiros, ficaram com uma posição de 56%, os pequenos investidores com cerca de 12% e o Estado com pouco mais de 30% (através da Parpública).
A privatização dos CTT rendeu aos cofres públicos cerca de 580 milhões de euros.