Um grupo de trabalho liderado pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação tem 90 dias para propor alternativas para a implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego.
A integração do “Metro do Mondego” com os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMUTC), “à semelhança do que está previsto para as empresas públicas de transportes de Lisboa e Porto”, “tirando partido dos meios e recursos já disponíveis” é uma das hipóteses aventadas pelo Executivo, e que o grupo de trabalho agora constituído deverá avaliar.
No despacho hoje publicado em Diário das República, do secretário de Estado dos Transportes, é dito que o PET prevê o desenvolvimento Sistema de Mobilidade do Mondego, mas adequando o projecto às possibilidades do País e às capacidades dos accionistas da Metro do Mondego para financiarem o investimento.
O grupo de trabalho agora constituído integrará representantes do Gabinete de Sérgio Monteiro, da Secretaria de Estado do Tesouro e das Finanças, das câmaras municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, da Refer, da CP, da Metro do Mondego, da Ferbritas e da Ferconsult.
Prevê-se ainda a obtenção de pareceres técnicos de operadores privados de transportes sobre a viabilidade da exploração das várias hipóteses de implementação futura do “Metro do Mondego”.