O Governo Regional dos Açores poderá privatizar mais do que 51% da Azores Airlines, reafirmou o presidente do Executivo, José Manuel Bolieiro.
“[A possibilidade de privatizar mais de 51% da Azores Airlines] nunca ficou como dúvida. Foi sempre uma clareza de comunicação por parte do Governo quando aprovou a resolução em Conselho de Governo sobre essa matéria”, afirmou aos jornalistas. no final de uma reunião do Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração.
José Manuel Bolieiro respondeu assim aio líder do PS Açores, e seu antecessor, Vasco Cordeiro, que no domingo pediu esclarecimentos sobre o processo de privatização sustentando que ue a privatização de 51% permite à região “ter uma posição preponderante nos destinos da SATA”, enquanto uma alienação de “pelo menos 51% leva a que possam ser privatizados 60, 70, 80 ou 90%”.
Hoje, o presidente do Exercutivo açoriano disse não perceber como se “pedem esclarecimentos sobre o que está esclarecido”, lembrando que está em curso a “preparação de um caderno de encargos” para a privatização daquela empresa do grupo SATA.
“Sempre foi dito que qualquer solução seria de transparência máxima e amiga do mercado. O que nós pretendemos é resolver um problema que o doutor Vasco Cordeiro, enquanto dirigente governativo, deixou”, vincou, citado pela “Lusa”.
No passado 20 de Janeiro, o Governo Regional anunciou a intenção de concluir até Outubro a negociação da privatização da Azores Airlines (responsável pelas ligações entre o arquipélago e o exterior). A privatização será realizada através de um concurso público internacional, com a obrigação de “não se proceder a despedimentos colectivos, nem à extinção de postos de trabalho” na companhia “durante um período predefinido”, precisou então.
A venda de uma participação de controlo (51%) na Azores Airlines é um das condições impostas pela Comissão Europeias para viabilizar o plano de reestruturação da SATA.
Resumindo, é preciso privatizar tudo, então não faz sentido ter governos que custam fortunas para isso, basta contratar uma empresa de gestão e governar os Açores, Madeira e Portugal continental como se fosse uma mercearia gigante.
Pobre Portugal, vende anéis, dedos, até aquilo que não digo aqui…
Fi para isso que se fez o 25 de Abril de 1974, não para acabar com um regime mas com uma nação?
Pelos vistos…