![Contos impopulares [i]](https://www.transportesenegocios.pt/wp-content/uploads/2022/02/Fernando-Grilo-1-1.jpg)
Miguel Sá Pinto é o novo nome escolhido pelo Governo para administrador não executivo da Metro do Porto, em substituição de António José Samagaio.
A escolha foi anunciada pelo Ministério da Economia, num comunicado em que se confirma a indigitação de João Velez de Carvalho para o lugar de presidente da empresa, e de António José Lopes para administrador executivo.
António José Lopes é uma escolha da Junta Metropolitana do Porto. O nome mereceu reservas por parte da Comissão de Recrutamento e Selecção da Administração Pública (CReSAP), que terá sublinhado a inexperiência do candidato e o seu desconhecimento específico do negócio dos transportes públicos.
A mesma comissão exprimiu reservas também relativamente à indicação de António José Samagaio, professor na Universidade de Aveiro, e que terá sido uma escolha pessoal do ministro da Economia para o lugar de administrador não executivo.
Agora, o comunicado do ministério garante que “na sequência de ter recebido informações adicionais sobre os curricula de alguns dos nomeados, a CReSAP aprovou sem reservas a lista de nomeações a propor à Assembleia Geral da Metro do Porto”.
Facto é que o nome de António José Samagaio já não é citado, surgindo no seu lugar o de Miguel Sá Pinto.
O elenco do Conselho de Administração da Metro do Porto contará apenas seis membros, sendo dois executivos (um escolhido pelo Governo e outro pela Junta Metropolitana) e quatro não executivos (um indicado pelo Executivo e três pelas autarquias).
Os novos corpos sociais da Metro do Porto deveriam ter sido eleitos no passado dia 29, mas a assembleia geral não se realizou, ao que tudo indica, por causa dos problemas surgidos com os curricula.
A nova reunião, decisiva, está agendada para a próxima sexta-feira.
No comunicado difundido, “o Ministério da Economia e do Emprego reafirma que se mantém integralmente o plano de ter uma administração conjunta na Metro do Porto e STCP, tendente a executar a fusão prevista no Plano Estratégico dos Transportes”.
