O Governo demitiu a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, e o Chaiman, Manuel Beja, anunciaram os ministros das Finanças e das Infraestruturas.
A decisão decorre das conclusões do inquérito da Inspecção-Geral das Finanças à saída de Alexandra Reis do cargo de administradora da TAP, contra o pagamento de uma indemnização de 500 mil euros.
Christine Ourmières-Widen e Manuel Beja são exonerados sem direito a qualquer indemnização. Já Alexandra Reis terá de devolver a indemnização recebida.
Fernando Medina e João Galamba falaram num “virar de página da TAP”.
Luís Manuel da Silva Rodrigues, actual CEO da SATA, será o novo “homem forte” da companhia, acumulando as funções de Chaiman e CEO.
Alexandra Reis devolve, mas critica IGF
Em comunicado emitido depois de ser conhecido o parecer da IGF e a decisão do Governo, Alexandra Reis anunciou que devolverá o valor que não lhe caberá da indemnização, mas deixou duras críticas ao teor do relatório.
“Não posso concordar com o relatório da IGF, ou seja, com um parecer, e que não é mais que isso, que reescreve o que se passou para dar aquela que é provavelmente a resposta mais fácil. Todavia, equivocada“, afirma a ex-administradora da TAP.
No entanto, mantém “o que sempre disse que faria: por minha vontade própria devolverei o que indica a IGF“.
A IGF, acusa, “constrói uma justificação jurídica ao afirmar que ‘[Alexandra Reis] não observa o requisito temporal de 12 meses de exercício de funções no respetivo mandato’, para receber tal indemnização, como se (i) eu não fosse administradora desde Outubro de 2020, (ii) como se o meu mandato, se de mandatos se tratasse, não se reportasse a 01 de Janeiro de 2021, e (iii), como se fosse esse o requisito expresso no Estatuto do Gestor Público, o que não é o caso”.
Isto “porque o Estatuto requer taxativamente ’12 meses seguidos de exercício de funções’, sendo que eu exerci o cargo de administradora, como gestora pública, por 17 meses (de Outubro de 2020 até Fevereiro de 2022)”, conclui.
De acordo com a IGF, a ex-administradora terá de devolver um total de 450 110,26 euros da compensação que lhe foi paga pela TAP.
Em vez de demitirem o ministro da Economia o tal Fernando Medina que há 10 snos impede a DHL de construir seu HUB no aeroporto de Lisboa desde que foi presidente da camara municipal, Vergonhoso !