É como que uma nova Expo, mas focada em exclusivo nas coisas do mar. O Ocean Campus pretende requalificar 64 hectares de frente ribeirinha do Tejo, entre Pedrouços e a Cruz Quebrada.
O Ocean Campus foi apresentado pela ministra do Mar. O investimento previsto ascende a 300 milhões de euros, quase tudo dinheiro de privados. O investimento exclusivamente público será de apenas cinco milhões.
O calendário de execução compreenderá três fases, até 2030. Sendo que a primeira, a completar até 2022, concentrará 118 milhões de euros, com destaque para a recuperação da Marina de Pedrouços, a criação de um espaço para instalação de empresas, a criação de um ‘Ocean Lab’ e a construção de residências temporárias para investigadores.
Na segunda fase (2022-2026) serão investidos 152 milhões de euros, num hotel, um espaço empresarial e para centros de investigação, na Marina do Jamor, na Blue Business School (27 milhões de euros), entre outros.
Finalmente, entre 2026 e 2030 serão investidos 30 milhões de euros, em terrapleno, arranjos exteriores e acessibilidades.
Mas o que é – será – o Ocean Campus?
De acordo com o Governo, o Ocean Campus visa criar um campus de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) internacional de actividades ligadas ao mar, bem como “agregar, sob a temática do mar, vários
organismos, serviços e instituições públicas, pólos universitários, laboratórios de investigação, unidades âncora para desenvolvimento de novos modelos de relacionamento”.
O projecto pretende também “criar uma zona embrião de startups”, apostando-se ainda “na reabilitação da Doca de Pedrouços e dos armazéns da Docapesca”.
Hoje mesmo, na sessão de apresentação do Ocean Campus, foi lançado o concurso para a recuperação da Marina de Pedrouços, num investimento estimado de 31 milhões de euros.