O Governo está empenhado em reabrir a Linha de Leixões, mas quer evitar os erros que fizeram fracassar a reabertura tentada em 2009, diz o secretário de Estado das Infraestruturas.
Ontem, várias empresas localizadas no e em torno do hub da Lionesa, junto à Via Norte, que atravessa os concelhos do Porto, Maia e Matosinhos, anunciaram uma carta aberta ao ministro das Infraestruturas pedindo a reactivação da Linha de Leixões, potenciando também ligações à rede de metro.
Hoje, Frederico Francisco, disse que “temos a intenção de reactivar o transporte de passageiros da Linha de Leixões, isso não tem qualquer dúvida. A única questão que se coloca é que da última vez que se reactivou o transporte de passageiros na Linha de Leixões, que foi em 2009, não foi bem sucedido”.
O secretário de Estado das Infraestruturas falava à margem da conferência “Portugal e a Alta Velocidade Ferroviária”, na Sede da Região Norte da Ordem dos Engenheiros, no Porto, co-organizada com a Ordem dos Economistas.
“Aquilo que nós estamos a avaliar é aquilo que nós conseguimos fazer no curto prazo, se aquilo que conseguimos fazer no curto prazo é suficientemente bom para que não volte a fracassar como fracassou em 2009”, reforçou Frederico Francisco.
A reabertura da Linha de Leixões está prevista no Plano Ferroviário Nacional, compreendendo as actuais estações de São Gemil, São Mamede de Infesta, Leça do Balio e Leixões, mas criando também interfaces com o Metro do Porto no Hospital de São João – Asprela (Linha Amarela), Araújo (Linha Verde), Esposade – Guifões (Linhas Vermelha e Violeta) e Leixões (Linha Azul).