O Governo vai comparar as soluções Portela+Montijo, Montijo+Portela e Alcochete para decidir sobre o aumento da capacidade aeroportuária de Lisboa.
Na sequência da decisão da ANAC de não avaliar o projecto do aeroporto do Montijo, o Ministério das Infraestrutruras anunciou, em comunicado, ir promover uma Avaliação Ambiental Estratégica do aumento da capacidade da capacidade aeroportuária de Lisboa.
Em análise comparativa estarão três opções: a solução Portela+Montijo, que é a que está acordada com a ANA, com Montijo a ser complementar à Portela, a solução Montijo+Portela, em que o aeroporto Humberto Delgado tenderá a ser complementar ao Montijo; e a construção do Novo Aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, como chegou a estar previsto.
O Governo, adianta o comunicado, compromete-se a “respeitar a solução que vier a ser identificada na Avaliação Ambiental Estratégica”.
A hipótese de avançar com a Avaliação Ambiental Estratégica para o aeroporto do Montijo já havia sido admitida pelo ministro Pedro Nuno Santos, em Novembro passado, no Parlamento.
Curiosamente, entre as opções agora colocadas sobre a mesa para serem estudadas e comparadas não figura a solução Portela+Alcochete, vastas vezes defendida como uma solução escalável para o futuro NAL.
A solução Portela+Montijo tem sido criticada pelos impactos ambientais e limitações operacionais da base aérea. Critérios que sofrerão ainda mais, é de supor, no cenário em que o Montijo se torne o aeroporto principal e a Portela o complementar.
“Veto” das autarquias condenado
No mesmo comunicado, o Ministério das Infraestruturas anuncia também a intenção de “promover a revisão do Decreto-Lei n.º 186/2007, de 10 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 55/2010, de 31 de Maio, no sentido de eliminar aquilo que configura, na prática, um poder de veto das autarquias locais sobre o desenvolvimento destas infraestruturas de interesse nacional e estratégico“.
Tal como está, a legislação determina que projectos como o do aeroporto do Montijo têm de ser ser aprovados pelos municípios por eles abrangidos, bastando um voto negativo para inviabilizar a sua concretização.
Precisamente, a ANAC recusou apreciar o projecto Montijo porque duas autarquias abrangidas pelo empreendimento se pronunciaram contra.
Eu só acredito quando VIR lançarem projecto e para isso é obrigatório vergarem a VINCI. “VER PARA CRER” !
Em Portugal perde-se TODO O TEMPO DO MUNDO pela incompetência e corrupção, a Ordem dos Engenheiros e o LNEC fizeram todos estudos aprofundados de forma isenta e escolheram Alcochete, pouca vergonha do PS + BE !!
A Ordem dos Engenheiros e o LNEC escolheram Alcochete e o desgoverno de Pedro Santos disse não, incrível !!
Oxalá na 2a volta Pedro Nuno Santos “dê o braço a torcer” e diga SIM a Alcochete e NÃO ao Montijo para bem da nossa linda capital Lisboa, da sua Área Metropolitana de de Portugal, que merecem crescer e com muita qualidade de VIDA e de forma planeada no que ao Urbanismo diz respeito para que o Turismo cresça de forma harmoniosa !