O Governo vai libertar em breve fundos para apoio ao transporte ferroviário de mercadorias, anunciou o secretário de Estado das Infraestruturas.
Hugo Espírito Santo esteve ontem na aberta da Portugal Railway Summit. Em declarações à “Lusa”, e confrontado com as críticas da APEF (a associação que representa os operadores de transporte ferroviário de mercadorias), o governante considerou as críticas “extemporâneas” e disse que “muita coisa está a ser feita” e que vão ser libertados fundos para o sector da ferrovia.
“O primeiro passo para conseguir haver transporte ferroviário de mercadorias é haver infra-estrutura. É isso que estamos a fazer”, declarou, tendo feito notar que deve haver a “noção que a infra-estrutura demora”, e assegurado que o Governo vai “libertar agora um conjunto de fundos combinados numa anterior resolução do Conselho de Ministros”.
Já sobre a observação da APEF que a taxa de uso da ferrovia aumentou mais de 20% no último ano, o secretário de Estado disse que “vai ser de 3% o aumento este ano da taxa de uso”, o que, “num contexto inflacionário” é “extremamente razoável”, tendo reiterado os apoios a conceder.
“Há muita coisa que está a ser feita e eu acho as críticas um bocadinho extemporâneas, desse ponto de vista, e o nosso objectivo é ter todos os privados envolvidos neste processo de desenvolvimento da ferrovia em Portugal”, concluiu.
“O transporte de mercadorias é crítico. Temos uma prevalência de transporte rodoviário pesado de carga muito grande em Portugal, isso traz implicações ambientais e importa definir uma visão para a logística nacional, intermodal, que inclua os portos, a ferrovia, a rodovia e o próprio sector da aviação, uma visão integrada que não existe e que vamos ter rapidamente de a desenvolver”, defendeu ainda Hugo Espírito Santo.
Na sua intervenção na abertura da Portugal Railway Summit, o secretário de Estado abordou as estratégias e objectivos do Plano Nacional de Investimentos (PNI) para o horizonte temporal 2021-2030, incidindo no projecto nacional de Alta Velocidade, onde destacou a utilização da “bitola ibérica polivalente” e a importância da “interoperabilidade com a rede convencional”, a par da Terceira Travessia sobre o Tejo, tendo destacado o “foco na execução”, a “participação de empresas privadas”, e a “promoção da intermodalidade”.
A 5.ª edição da Portugal Railway Summit decorre, ontem e hoje, no Entroncamento, numa organização da PFP – Plataforma Ferroviária Portuguesa.
Se governo da AD, ao contrário do que NÃO fez o desgoverno de António Costa, não responde à Medway imediatamente, esta vai embora para Espanha, resposta é urgente imediatamente !