A Green Logistics, do grupo Aquila Capital, anunciou a conclusão do primeiro empreendimento logístico em Portugal, num investimento de cerca de 100 milhões de euros.
Lançado em Novembro de 2021, era para ter ficado pronto no último trimestre do ano passado, mas só agora o Rainha Green Logistics Park, na Azambuja, foi entregue ao seu inquilino, anunciou a promotora.
“A entrega deste complexo representa um marco muito importante para a Green Logistics e consolida o primeiro de muitos projectos da Green Logistics neste país. Este é um projeto de referência na área da logística sustentável, com uma grande preocupação com a sustentabilidade ambiental e o território, e não poderíamos ter começado de melhor forma em Portugal”, afirmou Jens Hoeper, responsável da área de Gestão de Investimento em Logística na Aquila Capital, citado em comunicado.
O Rainha Green Logistics Park está implantado numa área de 178 mil metros quadrados, a cerca de 40 km a Norte de Lisboa, a apenas 8 km do acesso às auto-estradas A1 e A10, e perto da estação ferroviária de Vila Nova da Rainha (com um acesso pedonal directo).
O complexo compreende dois edifícios logísticos. incluindo o que é apresentado como “o maior armazém frigorífico individual em Portugal, de aproximadamente 8 000 m2”. Dispõe de um parque de estacionamento com capacidade para 343 veículos ligeiros e 51 veículos pesados.
Para reduzir o impacte ambiental (em linha com a certificação BREEAM, a mais importante na área da sustentabilidade a nível mundial), foram instalados painéis fotovoltaicos na cobertura para auto-consumo e criada uma bacia de retenção de água, que promove a drenagem natural da água da chuva, sem necessidade de ligação à rede pública, entre outros cuidados.
Para facilitar a inserção no território envolvente, os promotores realizaram o prolongamento da estrada de acesso existente, uma nova estrada de acesso e um acesso pedonal directo à estação ferroviária de Vila Nova da Rainha, além de terem cedido ao município um terreno adjacente, de 10 hectares, e contribuído para a construção de uma das duas futuras rotundas a ser construída na EN3, pela Infraestruturas de Portugal.
Em plena operação, o complexo logístico deverá absorver mais de 350 empregos directos.
O TRANSPORTES & NEGÓCIOS questionou os promotores sobre quem contratou as instalações, mas a informação não foi disponibilizada.