A paralisação dos pilotos de barra e portos, que hoje se iniciou, é “um passo na direcção errada”, critica a APAT, que propõe, antes, o diálogo.
Em comunicado, a associação dos transitários apela à “prevalência do diálogo como instrumento primordial para dirimir uma contenda que, ao materializar-se em greve, prejudica, indubitavelmente, o sector marítimo-portuário, e, por arrasto, todo o segmento logístico e a economia nacional”.
Para a APAT este não é “um tempo de cisões e disrupções, mas sim um tempo de cooperação e esforço mútuo, em prol de um país que atravessa um período de incerteza e que precisa, sem reservas, do vital contributo de todo o sector marítimo-portuário e logístico”.
Por isso, a “paralisação decretada pelo Oficiaismar e pelo Sincomar é (…) um passo na direcção errada, e, por conseguinte, uma decisão com a qual, dada a actual conjuntura, a APAT não pode concordar”.
“Apelamos, assim, ao bom senso de todos os intervenientes, patente, não em decisões de rutura e isolamento, mas em posturas de convergência e diálogo, que, acreditamos firmemente, serem, no momento, a melhor resposta para a actual realidade do país”, rematam os transitários.
A greve dos pilotos de barra e portos iniciou hoje uma primeira paralisação de dois dias, estando previstas mais no que resta do mês de Novembro.