Em Abril, a movimentação de contentores em Leixões cresceu cerca de 17%. Em boa medida, à boleia da greve dos estivadores de Lisboa. Prevenindo rupturas, a TCL implementou um plano de contingência. Que não seria necessário se a ampliação do terminal Sul já tivesse avançado, lembra a concessionária.
A greve dos trabalhadores portuários de Lisboa só arrancou a 20 de Abril mas já antes os armadores e carregadores começaram a desviar cargas para Leixões. Resultado: no mês passado o movimento de contentores no porto nortenho cresceu cerca de 17%, em termos homólogos, avançou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS um dos administradores da concessionária.
Com a greve a prolongar-se no porto da capital, o fluxo de camiões a entrar e a sair do TCL, para entregar ou levantar contentores, “cresceu cerca de 30%” e o movimento de comboios mais do que duplicou. “Ainda ontem foram cinco, mas ontem até foi um dia calmo, porque já fizemos sete (com descarga e carga de contentores)”, referiu Urbano Gomes.
Com os parques cada vez mais cheios, e aprendida que foi a lição de há três anos (quando Leixões quase rebentou pelas costuras, ao ponto de comprometer as operações na frente de cais e do lado terra), a concessionária do terminal de contentores voltou a implementar um plano de contingência, tentando disciplinar a entrega dos contentores para exportação (na prática, aceitando apenas, em cada dia, as cargas destinadas aos navios esperados para as horas seguintes).
“Com isso, pretendemos atingir dois objectivos – justificou Urbano Gomes -: por um lado, manter a capacidade de resposta no atendimento aos camiões e, por outro lado, garantir a produtividade na operação dos navios”. E assim, garantiu, “todos os camiões estão a ser desembaraçados no próprio dia, e todos os navios estão a ser operados. E estamos preparados para responder a todas as necessidades”.
A situação seria, no entanto, diferente, para melhor, se no entretanto “tivesse avançado a ampliação do terminal de contentores Sul. Não teríamos estes constrangimentos de falta de capacidade de armazenamento”, lembrou, em tom de crítica, o dirigente da TCL. A questão é velha de anos mas continua sem solução à vista, apesar do acordo existente, ao que é dito, entre a APDL e a TCL para a renegociação da concessão e a realização do investimento necessário.
Valerá a pena a maioria dos Portugueses trabalharem e esforçarem-se para sustentarem Parasitas, Grevistas, Chantagistas Irresponsáveis que tomaram conta das nossas Estruturas????
Bem dito ramiro ribeiro, os estivadores comunistas de Lisboa já deviam ter sido presos há 3 anos mas a sua ministra do mar adora conversar com os seus amigos !
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