A Groundforce reforçou a sua operação com 573 trabalhadores, para um total de 1 033, mas mantém o lay-off, anunciou em comunicado.
Este reforço, de mais 573 trabalhadores ao serviço, “reflecte o plano de voos previstos para este período e garante a capacidade de resposta à actividade das companhias com a perspectiva de, em Julho, regressarem ao serviço mais 134 trabalhadores, de acordo com a evolução dos voos e do levantamento de quarentenas que, até ao momento, continuam a restringir o normal funcionamento do sector“, indicou a Groundforce.
Para Julho, a operadora de handling prevê cerca de 5 186 movimentos, e uma receita de perto de 2,6 milhões de euros.
A Groundforce adiantou ainda que está a tomar as medidas “que garantam a salvaguarda e a continuidade do negócio, bem como a protecção dos postos de trabalho através de uma postura de diálogo e de transparência com todos os sindicatos e com a Comissão de Trabalhadores, apresentando-lhes todas as medidas e os seus impactos na sustentabilidade da empresa”.
A empresa realçou também que a partir de hoje “entra no 4.º período de lay-off, tendo sido privilegiada, à semelhança dos anteriores, a rotação de 68% entre os trabalhadores que estiveram ao serviço e aqueles que se encontraram em suspensão temporária da prestação de serviço”.
A empresa já informou os trabalhadores sobre as modalidades que lhes serão atribuídas, sendo que “1 033 pessoas (38,6% do total) ficarão a garantir as operações diárias na EGE [Engenharia e Gestão de Equipamentos] e nas Operações em cada escala e ficarão em 5% de redução do período normal de trabalho”.
Por outro lado, “1 542 pessoas (57,6% do total) ficarão em suspensão temporária da prestação de trabalho ao abrigo do lay-off simplificado e receberão todos, sem excepção, 2/3 das remunerações fixas mensais”.
Por fim, “102 pessoas (3,8% do total), das áreas de suporte e chefias operacionais, ficarão em 20% de redução do período normal de trabalho”, indicou a empresa.
A Groundforce revelou ainda que “os directores da empresa ficarão em 20% de redução do período normal de trabalho e os administradores executivos, voluntariamente, continuarão com uma redução de 30% da sua remuneração”.