O Grupo ETE ganhou a concessão do terminal multipurpose de Sines. Vinte anos é o prazo fixado no contrato hoje assinado com a administração portuária.
Com este desfecho, o Grupo ETE mantém, agora com a ETE, S.A., a operação do terminal multipurpose de Sines, que era já sua, através da Portsines.
Terminada a movimentação de carvão, por força do encerramento das centrais termoeléctricas da EDP, o terminal será agora reequipado novas valências, nomeadamente ao nível da movimentação de cargas e capacidade de armazenamento. O montante do investimento, a cargo da concessionária, não foi para já anunciado.
O Terminal Multipurpose de Sines é o único de águas profundas a nível nacional, com fundos de até -18 metros, o que permite receber e operar navios de até 190 mil toneladas toneladas Dwt.
Opcupando uma área de 40 hectares, dispõe de um cais de acostagem de 645 metros no exterior e 296 metros no interior, um cais dedicado para carregamento de granéis sólidos e uma rampa ro-ro. O terminal está ligado à ZILS por tapete rolante e à rede ferroviária nacional.
No que respeita ao tipo de carga a ser movimentada no terminal, a nova concessionária aponta para carga
geral diversificada, carga de projecto, graneis sólidos e, eventualmente, carga contentorizada. Em linha com o anunciado pela administração portuária aquando do lançamento do concurso, em Outubro do ano passado.
A ideia é transformar o terminal num novo hub logístico, numa lógica de complementaridade com a ZILS e o aeroporto de Beja, para servir o hinterland mas também para ligar a outras geografias, desde logo a América do Sul, para a recepção e posterior distribuiçãp dos agro-alimentares destinados à Europa.
O que fará de concreto a ETE na concessão que conseguiu renovar, carga geral, graneis solidos ou liquidos, carga de projeto, paineis fotovoltaicos ?