Apesar do aumento de passageiros e de receitas, o Grupo SATA agravou os prejuízos no primeiro semestre de 2024 face ao período homólogo de 2023.
Até ao final de Junho, o Grupo SATA acumulou um prejuízo de 45 milhões de euros, divulgou, em comunicado. Os passageiros transportados subiram 16%, para 1,174 milhões, e as receitas avançaram 22%, para cerca de 32 milhões de euros.
Mas os custos operacionais subiram ainda mais, sublinha o Grupo SATA, sem quantificar. E, assim, o EBITDA passou de 3,6 milhões de euros, há um ano, para 6,5 milhões de euros negativos, agora.
A SATA Air Açores, que assegura as ligações entre as ilhas do arquipélago, transportou 427 mil passageiros (mais 6% em termos homólogos), com as receitas a subirem 13,4% para 51,4 milhões de euros. Mas os custos operacionais cresceram 16% até aos 52,7 milhões de euros. E com isso o EBITDA piorou, de 52 mil euros negativos para -1,2 milhões de euros. Já o resultado líquido melhorou, de -11,4 milhões de euros para -9 milhões de euros, com a redução dos encargos financeiros.
Na SATA Internacional, que liga a região autónoma dos Açores ao exterior, o movimento de passageiros cresceu 24%, para 747 mil passageiros, com o load factor a atingir os 81,1%. As receitas avançaram 22% até aos 135,5 milhões de euros. Mas também aqui os custos operacionais terão subido mais, levando ao agravamento do EBITDA para -4,9 milhões de euros. Os resultados líquidos continuaram “pressionados pelos elevados gastos operacionais e financeiros, totalizando 37,8 milhões negativos”, referiu a SATA.