Grupo Sousa investiu 1,5 milhões no Lobo Marinho

O navio Lobo Marinho, de Porto Santo Line, retomou as ligações Madeira – Porto Santo, após uma manutenção anual em que  o Grupo Sousa investiu 1,5 milhões de euros.

A operação de manutenção foi realizada em Viana do Castelo, nos estaleiros da West Sea. Em comunicado, o Grupo Sousa sublinha, a propósito do investimento na segurança e protecção do ambiente, que a Porto Sant Line, “operando no âmbito de uma concessão de serviço público, não usufrui de quaisquer indemnizações compensatórias do Estado ou da Região Autónoma da Madeira”.

E 2021 afigura-se, de novo, difícil, como adiantou à “Lusa” o director-geral da empresa. “O actual enquadramento é muito difícil para a Porto Santo Line e as perspectivas são muito desanimadoras”, disse Rui Gouveia.

Em 2020, “a empresa perdeu praticamente um terço dos seus passageiros”, tendo passado de 356 664, em 2019, para 243 374, em 2020.  “É preciso recuar 18 anos para termos um número tão baixo de passageiros transportados num ano”, reforçou.

No ano passado, a Porto Santo Line sofreu, assim, uma quebra de “mais de três milhões de euros” de receitas, tanto mais importante quanto os custos da empresa rondam os dez milhões de euros anuais, “que se traduzem num custo diário do Lobo Marinho de 25 mil euros com o navio parado e 30 mil euros/dia com o navio a navegar”.

Para este ano, com a pandemia de Covid-19 e o confinamento generalizado, além das medidas restritivas que obrigam os passageiros a ter um teste PCR de despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, Rui Gouveia antecipou que a procura volte a ser muito baixa.

Ainda a propósito da manutenção anual realizada na West Sea, o Grupo Sousa destaca, no comunicado emitido a propósito, a “aplicação de um esquema inovador de pintura do casco em silicone (HEMPAGUARD X7 – produto sem compostos organoestânicos, actuando como biocidas e em conformidade com a International Convention on the Control of Harmful Antifouling Systems on Ships, adotada pela IMO em Outubro de 2001), que serve de defesa contra incrustações, solução que proporciona também uma grande redução do atrito do casco do navio na água, associando a protecção do ambiente marinho à diminuição das emissões de gases poluentes para a atmosfera (CO2, NOx, SOx e Partículas).

Construído em 2002, o Lobo Marinho é um dos três navios inscritos no Registo Convencional português,

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